Todos os dias eu acordo e faço as mesmas coisas de sempre. Passo pelos mesmos lugares, vejo as mesmas pessoas, escuto os mesmos sons, falo as mesmas palavras, sigo a minha rotina cheia e ao mesmo tempo vazia.
Sinto coisas estranhas, sou feliz e simultaneamente sinto a tristeza chegar. Vivo no meio de muitas pessoas, mas me sinto só.
Estou caminhando e vejo que o tempo passou correndo, tão de pressa que nem se quer deu tempo de eu perceber, e ironicamente eu tenho a certeza que ainda é o começo de um novo tempo.
Nada mais faz sentido, nada mais tem a mesma graça de antes, eu deveria ter e energia da juventude, mas sinto que meu pensamento está completamente envelhecido.
É tão sem nexo, talvez eu tenha parado no tempo, mas da mesma forma continuo a envelhecer. O mais engraçado é que os velhos sempre são sábios e experientes e eu continuo com dúvidas, medos e confusa, apenas esperando o amanhã pra viver a realidade.
Sinto a falta de algo, todos os dias eu procuro coisas que talvez nem saiba o nome, talvez eu nem precise realmente, mas eu continuo a procurar mesmo sem saber o que estou procurando.
É estranho, não há como explicar, não existem palavras que possam traduzir esse sentimento.
Talvez as vezes eu seja um pouco narcisista, talvez eu pense que tenha uma missão, mas na verdade eu não passe de uma pessoa comum, comum e perdida.
O que está acontecendo comigo?
Talvez eu esteja um pouco carente, ou então o mais provável, talvez eu só precise de você no meu dia-a-dia para que tudo faça sentido e a vida ganhe sua graça outra vez.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
domingo, 13 de março de 2011
Sabe qual é a sensação de ter metido os pés pelas mãos?
A certeza de que quem errou foi você, e não há mais nada para fazer a não ser pedir desculpa e ter a honestidade de falar sem negar apesar daquele sentimento de vergonha por sua própria infantilidade.
É muito ruim, angustiante, dói por que você percebe que sua precipitação fez com que você magoasse alguém que confiava em você, alguém que tem estrema importância na sua vida, algo que você sabe que não foi fácil, que requereu muita paciência e espera para ter, e de repente quando você sente que é a sua vez, simplesmente por um impulso, medo, intrigas ou qualquer outra coisa medíocre você se precipita, mete os pés pelas mãos e consegue estragar tudo aquilo que um dia era apenas sonho e que pouco a pouco ia se tornando sua melhor e mais nobre realidade.
É de fato a pior sensação, e é a que eu sinto agora. Tudo fica estranho, é como se algo bloqueasse seu carinho e fosse ruim demonstrar algo tão bom e verdadeiro, por que você sabe que o que fez não é coerente com o que você disse, e isso não faz sentido.
Você quer dizer pra outra pessoa o quanto gosta dela e sente sua falta, mas não sabe como ela irá receber seu afeto depois de tudo o que aconteceu.
É muito ruim, angustiante, dói por que você percebe que sua precipitação fez com que você magoasse alguém que confiava em você, alguém que tem estrema importância na sua vida, algo que você sabe que não foi fácil, que requereu muita paciência e espera para ter, e de repente quando você sente que é a sua vez, simplesmente por um impulso, medo, intrigas ou qualquer outra coisa medíocre você se precipita, mete os pés pelas mãos e consegue estragar tudo aquilo que um dia era apenas sonho e que pouco a pouco ia se tornando sua melhor e mais nobre realidade.
É de fato a pior sensação, e é a que eu sinto agora. Tudo fica estranho, é como se algo bloqueasse seu carinho e fosse ruim demonstrar algo tão bom e verdadeiro, por que você sabe que o que fez não é coerente com o que você disse, e isso não faz sentido.
Você quer dizer pra outra pessoa o quanto gosta dela e sente sua falta, mas não sabe como ela irá receber seu afeto depois de tudo o que aconteceu.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Amanhã pode nem existir.
Vou te contar uma coisa,
tudo que você persegue foge do seu alcance.
Seja profissional ou até mesmo um romance.
E sabe qual é o segredo?
Deixar fluir...
Sem jamais ter medo
De arriscar e cair.
Acreditar nas suas mentiras não foi o que eu sempre quis,
Mas eu vou fingir,
Se ficar bem é o que me faz feliz.
E o que passou, passou
Ficou pra trás.
Corre, corre
Que a vida é mesmo fugaz.
E essa canção é pra te mostrar
Que a vida é plena,
Basta acreditar.
E hoje quero me divertir,
Viver, aproveitar.
Amanhã pode nem existir
E ano que vem quem sabe nem chegar.
E o que passou, passou
Ficou pra trás.
Corre, corre
Que a vida é mesmo fugaz.
E essa canção é pra te mostrar
Que a vida é plena,
Basta acreditar.
tudo que você persegue foge do seu alcance.
Seja profissional ou até mesmo um romance.
E sabe qual é o segredo?
Deixar fluir...
Sem jamais ter medo
De arriscar e cair.
Acreditar nas suas mentiras não foi o que eu sempre quis,
Mas eu vou fingir,
Se ficar bem é o que me faz feliz.
E o que passou, passou
Ficou pra trás.
Corre, corre
Que a vida é mesmo fugaz.
E essa canção é pra te mostrar
Que a vida é plena,
Basta acreditar.
E hoje quero me divertir,
Viver, aproveitar.
Amanhã pode nem existir
E ano que vem quem sabe nem chegar.
E o que passou, passou
Ficou pra trás.
Corre, corre
Que a vida é mesmo fugaz.
E essa canção é pra te mostrar
Que a vida é plena,
Basta acreditar.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Não era só coisa de verão.
Só em pensar em você eu já me sinto bem,
Passo o tempo esperando, mas você não vem.
Lembro da gente dançando na beira do mar,
E os seus olhinhos brilhando rumo ao meu olhar.
Todo mundo estava olhando e agente nem aí,
E depois nós dois sentados perto do farol,
Um abraço apertado, vendo o por do sol.
E eu sempre me sentia bem ao seu redor,
O calor que invadia o meu coração.
Me fazia perceber algo muito maior,
Nossa história não era só coisa de verão.
Passo o tempo esperando, mas você não vem.
Lembro do beijo suave que você me deu,
E de tudo o que um dia já aconteceu.
Na areia nós sentíamos a maresia,
Como eu era feliz na sua companhia.
E depois nós dois sentados vendo o luar,
Dizendo um para o outro, sempre vou te amar.
E eu sempre me sentia bem ao seu redor,
O calor que invadia o meu coração.
Me fazia perceber algo muito maior,
Nossa história não era só coisa de verão.
M.L
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Lejos de casa.
Encilhei um mate cevado a capricho
E de tudo comecei a lembrar.
Numa dessas tarde morenas
Que só deus sabe pintar.
Longe da minha gente, mateio solita
No meu silêncio uma lágrima vejo cair
E no meu peito apertado de saudade infinita
Há um grito perdido tentando sair
Recordo da minha infância,
Dos parceiros de travessuras
Dos meus olhos de criança
Com rios de doce ternura.
Longe do velho que tudo me ensinava
Não vejo horizontes no entardecer
Sem o cavalo baio que eu tanto amava
Me sinto perdida tropeando meu viver.
Sigo com minha vivência
Lejos de casa
Sentindo falta da minha querência.
Uma guapa morena aqui da fronteira,
Com alma gaúcha sou flor de campeira.
Num finzito de tarde,
Uma nostalgia infinita
Dessa vida gaudéria e passada,
Sigo adiante mateando solita.
Alumbrando esperanças
Lejano das terras de onde me criei
Sigo meu compasso cheia de lembranças
Das estradas por onde passei.
Em um tempo de muitas distâncias,
Recordo das lidas no campo,
Das frescas sangas de pedras,
E as noites no chão pampeano.
Canto o minuano cortante
Ao trote do pingo de nome esperança
Com anseios de esperas seguindo adiante
Findando a jornada no rumo da estância.
E ao patrão do céu peço,
De coração sincero,
Que proteja o mundo campeiro
E o grito do quero-quero.
Sigo com a minha vivência,
Lejos de casa
Sentindo falta da minha querância.
Uma guapa morena aqui da fronteira,
Com alma gaúcha sou flor de campeira.
E de tudo comecei a lembrar.
Numa dessas tarde morenas
Que só deus sabe pintar.
Longe da minha gente, mateio solita
No meu silêncio uma lágrima vejo cair
E no meu peito apertado de saudade infinita
Há um grito perdido tentando sair
Recordo da minha infância,
Dos parceiros de travessuras
Dos meus olhos de criança
Com rios de doce ternura.
Longe do velho que tudo me ensinava
Não vejo horizontes no entardecer
Sem o cavalo baio que eu tanto amava
Me sinto perdida tropeando meu viver.
Sigo com minha vivência
Lejos de casa
Sentindo falta da minha querência.
Uma guapa morena aqui da fronteira,
Com alma gaúcha sou flor de campeira.
Num finzito de tarde,
Uma nostalgia infinita
Dessa vida gaudéria e passada,
Sigo adiante mateando solita.
Alumbrando esperanças
Lejano das terras de onde me criei
Sigo meu compasso cheia de lembranças
Das estradas por onde passei.
Em um tempo de muitas distâncias,
Recordo das lidas no campo,
Das frescas sangas de pedras,
E as noites no chão pampeano.
Canto o minuano cortante
Ao trote do pingo de nome esperança
Com anseios de esperas seguindo adiante
Findando a jornada no rumo da estância.
E ao patrão do céu peço,
De coração sincero,
Que proteja o mundo campeiro
E o grito do quero-quero.
Sigo com a minha vivência,
Lejos de casa
Sentindo falta da minha querância.
Uma guapa morena aqui da fronteira,
Com alma gaúcha sou flor de campeira.
domingo, 2 de janeiro de 2011
TALVEZ
Talvez eu tenha um caminho pra seguir,
Ou talvez eu tenha uma missão pra cumprir.
Talvez eu seja alguém muito inteligente,
Ou talvez seja apenas alguém pouco paciente.
Talvez porque a vida seja uma eterna descoberta,
Pouco compreensível, totalmente imprevisível.
Talvez tudo mude um dia, mas talvez esse dia nunca chegue.
Talvez eu seja alguém muito narcisista,
Ou talvez eu seja apenas otimista.
Talvez eu queira tudo, ou talvez não queira nada.
Essa é a minha vida, a minha jornada.
Talvez porque a vida seja uma eterna descoberta,
Pouco compreensível, totalmente imprevisível.
Talvez, talvez, talvez, talvez...
Ou talvez eu tenha uma missão pra cumprir.
Talvez eu seja alguém muito inteligente,
Ou talvez seja apenas alguém pouco paciente.
Talvez porque a vida seja uma eterna descoberta,
Pouco compreensível, totalmente imprevisível.
Talvez tudo mude um dia, mas talvez esse dia nunca chegue.
Talvez eu seja alguém muito narcisista,
Ou talvez eu seja apenas otimista.
Talvez eu queira tudo, ou talvez não queira nada.
Essa é a minha vida, a minha jornada.
Talvez porque a vida seja uma eterna descoberta,
Pouco compreensível, totalmente imprevisível.
Talvez, talvez, talvez, talvez...
Assinar:
Comentários (Atom)
